A noite
chegou... podes enfim descansar. Fechas os olhos e mergulhada na escuridão
dormes, mas há algo que te desperta... Um aperto no coração, rebolas e cais no
chão e ali num segundo dás o teu último suspiro e pensas em tudo o que viveste,
em tudo o que passaste... Morres sem hesitar, morres sem dizer nada a ninguém,
morres sem deixar que alguém se despeça de ti, morres com todos longe de ti,
morres só... simplesmente morres e não me deixas dar-te um último abraço, um
último beijo... um último perdão! Egoistamente acho que morreste só por ti, sem
pensar em mim. Deixaste-me aqui a descobrir o mundo sem ti, deixaste-me...
Simplesmente deixaste-me e foste embora... Fiz promessas para que ficasses,
implorei para que não me abandonasses... rezei para que tudo não passasse de um
sonho e assim pudesses voltar no meu despertar, mas em vão... Amei-te sem o
saber... amei-te como se ama uma mãe, amei-te e porra... ainda te AMO! Se eu
soubesse o que era o amor ter-te-ia dit o quanto te amava, o quanto eras para
mim... Hoje vivo se ti a meu lado mas moras no meu pensamento, como um vírus qe
não quero tratar, que não quero que desapareça, como uma febre que ão vai
embora... Tenho vontade de partilhar o mundo contigo, tenho vontade de te
abraçar... Tenho saudades porque simplesmente ainda te AMO. Amo como se ama uma
mãe, como um coração ama uma grande mãe.
Aurora Coelho
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