Do fogo que tenho...
renasço água...
Água que pinga gotas
do orvalho...
Envolta no fumo viajo
por aí, sem nunca me desprender do que aqui deixo!
A controvérsia das
palavras levam às voltas da vida e revoltas inúteis que me confundem...
que nos confundem... que vos confundem!
Do fogo que queima
tiro uma mão sã e...
Das cinzas não
renasço, porque não cheguei a morrer... Só mudei.
Do fogo que me fez,
criei imagens e desenhei-as ao meu gosto...
Do fogo que sinto só
camuflei sentimentos...
Fogo que nasceu aqui
e não mais se expandiu pelas incertezas que atingem o mais fraco dos
sentimentos.
Do fogo que tenho...
renasço água!