03/09/2015

Guerra com o vento (inacabado)




"Lá fora o vento sopra, por vezes até parece que quer chamar a atenção com o seu assobiar e como não vou lá, bate nas vidraças das minhas janelas. Está a cercar a casa, sinto-me impotente, nada posso fazer para que pare! Decidi pedir-lhe que parasse, primeiro baixinho e nada… fui subindo o tom mas estava cada vez pior, era como que me estivesse a desafiar para uma batalha desigual. Soltei um grito bem cá do fundo do meu ser… e como que me desafiando bateu mais forte, assobiou mais alto e soprou com mais, cada vez mais. Já nem a almofada conseguia abafar esta revolução. Levantei-me, ergui-me como quem se ergue depois de uma batalha e fui à luta. Abri a porta e naquele momento o mundo parou, o vento calou-se e o meu corpo gelou como um iceberg..."

Este já tem muitos anos... inacabado...

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